
Na zona de TriBeCa, em Nova Iorque, situa-se um arquivo de gravações que se descreve no New York Times como o maior do mundo: fita, vinil e cd são os formatos principais de uma vasta colecção iniciada por Bob George e pensada como um arquivo de artefactos culturais. Abaixo encontram uma ligação para o artigo do NY Times onde Bob George fala da recente ligação à Universidade de Columbia: entende-se que no âmbito da academia o estudo da Grande Depressão, por exemplo, se poderá fazer não apenas com recurso a livros e outros documentos impressos em papel, mas também com os discos de cantores que fizeram as suas próprias crónicas dessa época. Ideia simples, mas incrivelmente rara: a música como marca do tempo que pode assim oferecer igualmente válidas perspectivas de investigação académica. O que me lembra que apesar de tudo esta não é uma ideia sem eco em Portugal: em Lisboa funciona há praticamente 15 anos (o aniversário é já no próximo dia 19 de Maio) a
Fonoteca Municipal de Lisboa, entidade que tem propósitos semelhantes ao deste
ARChive of Contemporary Music.
Artigo do NYT sobre o ARChive of Contemporary Music
Sem comentários:
Enviar um comentário